sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Da angùstia...
Da angustia, eu teço mais coragem.
Um salto maior eu dou se me acorrentam.
Da dor da poda eu renasço inteira
Saio a melhor rosa da roseira.
Do cinza frio do asfalto
Do vermelho sangue nos olhos do bandido
Eu ergo minha bandeira ao alto: lilás e rosa.
Outra fada teria fugido...
Eu encanto, crio, expando.
Mesmo que minhas asas tremam
Mesmo que estejam amarradas
Eu vôo.
Mesmo que o medo açoite-me à noite
E a dúvida surja em eu caminho.
Do piloto automático eu fujo
Da venda nos olhos - que já são cegos...
Não quero a vibração das pedras
Quero a velocidade da luz.
“ Às vezes, as boas noticias vêm disfarçadas de más...
É preciso ver através, o que a vida está a querer realmente nos mostrar.”
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