A palavra máscara, inicialmente de origem italiana, designava uma criação fantástica, feiticeira e associada a manifestações diabólicas e em torno de um mistério; daí se tenha tornado com o Carnaval um tema de divertimento.
Durante muito tempo, foi exibida entre o oscilar do satírico e do sagrado, do terror e da irrisão, da verdade e da ilusão, da ameaça e da hilariedade.
O uso que dela se fez no Egipto, em Atenas ou em Roma, bem como as funções que ela assumiu nas diversas sociedades, no cumprimento de várias tradições com origem cultural e recreativa. A máscara foi utilizada ao longo dos tempos por vários povos e com diversas finalidades. Tendo sido utilizada como elemento decorativo, o que aconteceu com as máscaras africanas de madeira que representavam deusas e génios e eram colocadas nas cerimónias no Alto Volta, na Guiné. E tiveram como função representar o rosto dos vencidos, também como a crença e da transfusão espiritual.
Assumiu uma visão como sinal de guerra, praticada pelos Índios regulamentada numa actividade de um ritual mágico, ou procurando dar ao guerreiro um aspecto desumano e feroz para intimidar o adversário, mas podendo ter uma função protectora. Normalmente, esta função de protecção era contra o mal e era comum entre os povos, em torno das crenças das forças sobrenaturais, ou seja, a relação com o mundo oculto dos espíritos que através da magia permitia abrir a porta para o outro mundo.
Mas também como resguardo, e neste caso a máscara é utilizada em profissões (a do apicultor) ou por desportos (o esgrimista), assim como pelos guerreiros para se protegerem.
A máscara foi utilizada como acessório de festa, nomeadamente no Oriente em danças e procissões com intenção de se misturar o ritual e o divertimento. Muitas vezes, o dançarino encarnava um ou vários seres representando o tempo da criação.
Surge também como elemento figurativo e isto notou-se no teatro grego, em que as máscaras gregas foram permitidas no palco e envergadas pelos actores que ressuscitavam os homens de outrora pela sua aparência espectral que a máscara confere a tais personagens vivas, desempenhando um papel dos antepassados, permitindo evitar a perigosa incorporação do morto vivo. As máscaras usadas no teatro chamavam-se personna, donde vem a palavra personagem para a figura representada.
Em Veneza, no séc. XVIII, o uso da máscara tornou-se um hábito diário em homens, mulheres e crianças, ocultando o rosto com uma meia máscara que apenas cobria os olhos e o nariz. Foi precisa uma lei, a lei de Doge, para acabar com este hábito, porque a polícia tinha uma certa dificuldade em reconhecer os assassinos que constantemente matavam nas vielas da cidade. Os Venezianos passaram a usá-la durante o Carnaval que durava um mês e nas festas e jantares.
A partir do séc. XIX, a máscara vai ser usada no palanques das feiras e era vista como disfarce e enfeite, pretendendo desmascarar o homem.
Deste modo, o espírito de Carnaval surge como inversão dos usos sociais e que se começou a festejar em Roma nos dias 17 a 19 de Dezembro, chamadas de Saturnais, em que as pessoas se mascaravam e eram festas de um período de folguedos colectivos. Mas foi ainda na Idade Média que a máscara foi o princípio do Carnaval e com a Quarta –Feira de Cinzas assinalava o retorno à ordem.
As máscaras mais célebres foram as máscaras funerárias egípcias de TOUTANKAMON, a de AGAMÉMNON trazida de Micenas, Mas as máscaras podem ser feitas em muitos materiais, tais como: cortiça, pasta de papel, folha de flandres, folha de alumínio, tecido, latas, caixas de cartão, fitas, materiais recuperados, etc
O uso que dela se fez no Egipto, em Atenas ou em Roma, bem como as funções que ela assumiu nas diversas sociedades, no cumprimento de várias tradições com origem cultural e recreativa. A máscara foi utilizada ao longo dos tempos por vários povos e com diversas finalidades. Tendo sido utilizada como elemento decorativo, o que aconteceu com as máscaras africanas de madeira que representavam deusas e génios e eram colocadas nas cerimónias no Alto Volta, na Guiné. E tiveram como função representar o rosto dos vencidos, também como a crença e da transfusão espiritual.
Assumiu uma visão como sinal de guerra, praticada pelos Índios regulamentada numa actividade de um ritual mágico, ou procurando dar ao guerreiro um aspecto desumano e feroz para intimidar o adversário, mas podendo ter uma função protectora. Normalmente, esta função de protecção era contra o mal e era comum entre os povos, em torno das crenças das forças sobrenaturais, ou seja, a relação com o mundo oculto dos espíritos que através da magia permitia abrir a porta para o outro mundo.
Mas também como resguardo, e neste caso a máscara é utilizada em profissões (a do apicultor) ou por desportos (o esgrimista), assim como pelos guerreiros para se protegerem.
A máscara foi utilizada como acessório de festa, nomeadamente no Oriente em danças e procissões com intenção de se misturar o ritual e o divertimento. Muitas vezes, o dançarino encarnava um ou vários seres representando o tempo da criação.
Surge também como elemento figurativo e isto notou-se no teatro grego, em que as máscaras gregas foram permitidas no palco e envergadas pelos actores que ressuscitavam os homens de outrora pela sua aparência espectral que a máscara confere a tais personagens vivas, desempenhando um papel dos antepassados, permitindo evitar a perigosa incorporação do morto vivo. As máscaras usadas no teatro chamavam-se personna, donde vem a palavra personagem para a figura representada.
Em Veneza, no séc. XVIII, o uso da máscara tornou-se um hábito diário em homens, mulheres e crianças, ocultando o rosto com uma meia máscara que apenas cobria os olhos e o nariz. Foi precisa uma lei, a lei de Doge, para acabar com este hábito, porque a polícia tinha uma certa dificuldade em reconhecer os assassinos que constantemente matavam nas vielas da cidade. Os Venezianos passaram a usá-la durante o Carnaval que durava um mês e nas festas e jantares.
A partir do séc. XIX, a máscara vai ser usada no palanques das feiras e era vista como disfarce e enfeite, pretendendo desmascarar o homem.
Deste modo, o espírito de Carnaval surge como inversão dos usos sociais e que se começou a festejar em Roma nos dias 17 a 19 de Dezembro, chamadas de Saturnais, em que as pessoas se mascaravam e eram festas de um período de folguedos colectivos. Mas foi ainda na Idade Média que a máscara foi o princípio do Carnaval e com a Quarta –Feira de Cinzas assinalava o retorno à ordem.
As máscaras mais célebres foram as máscaras funerárias egípcias de TOUTANKAMON, a de AGAMÉMNON trazida de Micenas, Mas as máscaras podem ser feitas em muitos materiais, tais como: cortiça, pasta de papel, folha de flandres, folha de alumínio, tecido, latas, caixas de cartão, fitas, materiais recuperados, etc
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